Criopreservação de Tecido Testicular

Em situações de azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado), oligozoospermia grave (muito poucos espermatozoides no ejaculado) ou elevado índice de fragmentação de DNA dos espermatozoides, poderá ser sugerida a biópsia testicular.

A biópsia testicular é um procedimento cirúrgico, realizado sob sedação, durante o qual são retirados fragmentos de tecido testicular. Nesse tecido, poderá ser possível recuperar espermatozoides. Nesse caso, o tecido pode ser criopreservado para uso futuro.

Sobre a Criopreservação
de Tecido Testicular

Para a realização de um tratamento de Procriação Medicamente Assistida, é necessário obter espermatozoides. Quando não é possível a sua obtenção no ejaculado, poderá recorrer-se a uma biópsia testicular.

A biópsia testicular é um procedimento cirúrgico, realizado sob sedação, durante o qual são retirados fragmentos de tecido testicular de um ou de ambos os testículos. No tecido recolhido, poderá ser possível recuperar espermatozoides. Esses espermatozoides podem ser utilizados para realização de Microinjeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) a fresco, ou seja, horas após a sua recolha. Outra opção, será a criopreservação do tecido testicular para uso futuro.

 

A criopreservação de tecido testicular após biópsia está indicada para casos em que são recuperados espermatozoides mas o tratamento de PMA será realizado posteriormente.

Após obtenção do tecido testicular por biópsia, este é examinado e processado em laboratório. Para isso, todo o tecido é macerado com recurso a bisturis de forma a libertar os espermatozoides presentes nos túbulos do tecido. A amostra obtida é analisada ao microscópio e confirmada a presença de espermatozoides. Nesse caso, a amostra será processada com meios de cultura apropriados e soluções crioprotectoras. Por fim, tecido testicular processado é criopreservado em dispositivos designados por palhetas que são armazenadas em contentores de azoto líquido (-196oC).

Perguntas frequentes

Não é possível descartar que alguns espermatozoides não resistam ao processo de criopreservação e descongelação.

A técnica utilizada com estas amostras é a Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).

Segundo a atual Lei Portuguesa, tecido testicular pode permanecer criopreservado por um período de 5 anos, findo o qual o paciente terá de assinar novo consentimento para manutenção da criopreservação por um novo período de 5 anos.

A criopreservação de tecido testicular acontece após uma Biópsia testicular na qual são recuperados espermatozoides.

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